...não consigo engolir aquela única regra fixa da cristandade que insiste que Jesus é o único caminho para
Deus. Estritamente falando, então, não posso me considerar cristã. A maioria dos cristãos que conheço aceita meus sentimentos em relação a isso com benevolência e tolerância. Mas, bom, a mairoria dos cristãos que eu conheço não fala de forma muito estrita. Para quem fala (e pensa) de forma estritas, tudo o que posso fazer aqui é dizer que sinto muito por quaisquer sentimentos feridos, e em seguida pedir licença para não tocar mais no assunto.
Tradicionalmente, sempre me senti tocada pelos místicos transcendentais de todas as religiões. Sempre reagi com admirada animação a qualquer um que já tenha dito que Deus não mora em uma excritura dogmática, nem em trono distante no céu, mas que ele está muito perto de nós, muito mais perto do que possamos imaginar, respirando através dos nossos próprios corações.
Reajo com gratidão a quem quer que tenha viajado ao centro desse coração e depois tenha voltado ao mundo com um relato, para nós que ficamos, de que Deus é uma experiência de amor suprema.
Em toda tradição religiosa sobre a terra, sempre houve místicos e trasncendentais que relataram exatamente essa experiência. Infelismente, muitos deles acabaram presos e mortos.
Mesmo assim eu os tenho em altíssima consideração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário