
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Afonso Romano de Sant'Anna
"(...) Todos já estivemos e estaremos em algum terremoto.
Um terremoto é quando a paisagem nos trai.
Um terremoto é quando se quebrou a solidariedade entre o seu ponto de vista e as coisas.
Um terremoto não é só quando o caos demoniacamente toma conta do cosmos.
Um terremoto, eu lhe digo o que é: é a hora da traição da natureza. Ou da traição também dos homens, se quiserem.(...) Terremoto é a hora da traição do amigo, que invejoso concorre como inimigo e lança fel onde a amizade era mel, e envenena a rima de seus dias sendo Caim em vez de Abel.
Porém, sobretudo, depois do terremoto há que aprender com as ruínas.
Por que os engenheiros que me perdoem, mas a ruína é fundamental. É a hora do retorno. E se vocês me permitissem discretamente citar Heidegger, com ele eu diria que a ruína só é negativa para aquele que não entende a necessidade da demolição...
Amigo, amiga: terremotos ocorrem sempre e muitos aí perecem.
Mas a função do sobrevivente é sobreviver reconstruindo.
A ruína, além da morte, nos dá lições de vida."
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Para todas as minhas amigas!!!!
"Algumas vezes na vida, você encontra uma amiga especial. Alguém que muda sua vida simplesmente por estar nela. Alguém que te faz rir até você não poder mais parar. Alguém que faz você acreditar que realmente tem algo bom no mundo. Alguém que te convence que lá tem uma porta destrancada só esperando você abri-la. Isso é uma amizade pra sempre. Quando você está pra baixo e o mundo parece escuro e vazio, sua amiga pra sempre te põe pra cima e faz com que o mundo escuro e vazio fique bem claro. Sua amiga pra sempre te ajuda nas horas difíceis, tristes e confusas. Se você se virar e começar a caminhar, sua amiga pra sempre te segue. Sevocê perder seu caminho, ela te guia e te põe no caminho certo. Sua amiga pra sempre segura sua mão e diz que vai ficar tudo bem. Sua amiga é pra sempre, e pra sempre não tem fim."
Saramago
"...a carne é supinamente fraca, e não tanto por sua culpa, pois o espírito, cujo dever, em princípio, seria levantar uma barreira contra todas as tentações, é sempre o primeiro a ceder, a içar a bandeira branca da rendição."
PRA MIM? SÉRIO?....QUE LINDO!!
A MINHA GRADIVA OU UM POEMA PARA UM FUTURO AMOR
UM VULCÃO ADORMECIDO É MEU CORAÇÃO QUE INFLAMA DIAS E MADRUGADA.
A ALUCINAÇÃO PERTINENTE QUE VAGA PELAS CABEÇAS DE LOUCOS COMO EU.
MINHA FÉ, MINHA MAIOR CONVICÇÃO É AGORA VOCÊ,DEUSA PEDRIFICADA EM MEU CORAÇÃO.
ESSES OLHOS AINDA SÃO MORTE PARA POETAS COMO EU.
FREUD E SALVADOR DALI TE IMAGINOU....
EU TE PERCEBO E SINTO FORTE EM MIM ESSA MAGNIFICA FORÇA.
NÃO SERIA ALUCINAÇÃO DE UMA MADRUGADA?
NÃO SERIA EU O UNICO QUE TE VER ASSIM?
E SE FOR SÓ EU MELHOR ASSIM.
MELHOR ACORDAR PELA MADRIGADA A TUA PROCURA E TE VER EM TUDO NA RUA, NA MUSICA PSICODELICA QUE MEU OUVIDOS ESCUTAM.
MELHOR ACORDAR PELA MADRUGADA EM BUSCA DE UM SÓ OLHAR, QUE ME TORTURA, QUE ME RASGA FEITO ESPADA MEDIEVAL A ALMA.
ÉS O QUE SE CHAMA DE MUSA.
ÉS MINHA GRADIVA,MINHA PERCEPÇÃO DO AMANHEÇER.
ÉS O SOL QUE BRILHA MESMO NA MADRUGADA.
ÉS A PELE QUE QUERO TOCAR.
ÉS O BEIJO QUE QUERO PROVAR.
ÉS A PARTE DE MIM QUE FALTOU NA HORA DA CRIAÇÃO.
ÉS AGORA ETERNIZADA.
ÉS AGORA PARA SEMPRE MINHA.
MESMO QUE SEJA NESSE VERDADEIRO POEMA QUE INTITULO DE
MINHA GRADIVA.
RODRIGUEZ
Publicado no Recanto das Letras em 28/09/2010
Arnaldo Jabor
"Para conquistarmos algo na vida não é necessário, apenas, força ou talento; é preciso, acima de tudo, ter vivido um grande amor."
domingo, 26 de setembro de 2010
Abreu
Mas não me queixo.
O amor que sinto pelos outros quase sempre é suficiente, não precisa
nem ter volta!!!
O amor que sinto pelos outros quase sempre é suficiente, não precisa
nem ter volta!!!
Falando Sobre o Filme Nosso L ar
Comovente realidade (Orson Peter Carrara)
Realmente emociona, leva às lágrimas e faz refletir maduramente sobre
o quanto falta ainda fazer por nós mesmos e uns pelos outros. Esse
“fazer” por nós mesmos na indicação clara de quanto precisamos
disciplinar o próprio comportamento, de quanto precisamos nos
desprender de tendências egoísticas ou rebeldes, de apegos ou vaidades
tolas e pretensiosas. E o “fazer” uns pelos outros, no estímulo vivo
que oferece para a solidariedade e a compreensão com as dificuldades
alheias.
Mas não é só. Ele reflete a realidade. E o faz de maneira comovente.
Os momentos ali retratados, fazendo pensar sobre os valores da
família, dos laços de afeto, da responsabilidade individual perante a
vida, entre tantos outros, por meio de uma realidade palpável pelo
raciocínio e pela sensibilidade, levaram-me às lágrimas.
Principalmente por perceber o esforço na propagação da imortalidade da
alma.
Não há equívocos, não há fantasias, não há distorções, apesar das
adaptações próprias para uma produção cinematográfica. Sim,
exatamente, falamos do filme Nosso Lar. Espetacular, extraordinária
produção do cinema nacional.
Vá ver amigo (a). E não precisa se assustar, caso você não tenha
contato com os ensinos do Espiritismo. A realidade de sofrimento, no
início do filme, apenas reflete a distância do personagem com os
valores reais da virtude e da vinculação com os autênticos valores da
alma, entre eles a prece, é óbvio. E considere ainda que ninguém nunca
está desamparado. Sempre haverá alguém a nos receber, mas precisamos
igualmente abrir as portas do coração.
Sim, a imortalidade é realidade gloriosa. E ouso acrescentar, é uma
realidade comovente porque apenas retrata a Bondade de Deus que não
nos criou para a destruição nem para o sofrimento.
A emoção poderá surgir em cada um de maneira diferente, pois são
vários os caminhos que fazem refletir. E poderá mesmo não te causar
emoção, mas vai te fazer pensar.
E antes de considerar tudo aquilo uma fantasia, leia o livro do mesmo
nome e busque embasamento em O Livro dos Espíritos, mas faça-o de
maneira imparcial, sem prevenções, raciocinando com as lições, é o
convite que faço ao leitor não habituado a tais reflexões e muitas
vezes resistente a tais ideias.
Belíssimo filme. Penso que é um marco na história humana. Sem
vulgaridades, sem fantasias e com esmero os produtores e atores,
demonstrando uma vez mais a criatividade e o talento nacionais,
fizeram uma obra prima do cinema. Que alegria, que gratidão, amigos em
toda parte!
E, claro, ideal que o leitor também leia o livro. Nosso Lar foi
psicografado por Chico Xavier, publicado em 1944, já vendeu mais de um
milhão de cópias, e é apenas o primeiro de uma série que ficou
conhecida com a Série André Luiz, composta de 13 obras de grande valor
científico-literário-filosófico-religioso.
Abraços Fraternos
Realmente emociona, leva às lágrimas e faz refletir maduramente sobre
o quanto falta ainda fazer por nós mesmos e uns pelos outros. Esse
“fazer” por nós mesmos na indicação clara de quanto precisamos
disciplinar o próprio comportamento, de quanto precisamos nos
desprender de tendências egoísticas ou rebeldes, de apegos ou vaidades
tolas e pretensiosas. E o “fazer” uns pelos outros, no estímulo vivo
que oferece para a solidariedade e a compreensão com as dificuldades
alheias.
Mas não é só. Ele reflete a realidade. E o faz de maneira comovente.
Os momentos ali retratados, fazendo pensar sobre os valores da
família, dos laços de afeto, da responsabilidade individual perante a
vida, entre tantos outros, por meio de uma realidade palpável pelo
raciocínio e pela sensibilidade, levaram-me às lágrimas.
Principalmente por perceber o esforço na propagação da imortalidade da
alma.
Não há equívocos, não há fantasias, não há distorções, apesar das
adaptações próprias para uma produção cinematográfica. Sim,
exatamente, falamos do filme Nosso Lar. Espetacular, extraordinária
produção do cinema nacional.
Vá ver amigo (a). E não precisa se assustar, caso você não tenha
contato com os ensinos do Espiritismo. A realidade de sofrimento, no
início do filme, apenas reflete a distância do personagem com os
valores reais da virtude e da vinculação com os autênticos valores da
alma, entre eles a prece, é óbvio. E considere ainda que ninguém nunca
está desamparado. Sempre haverá alguém a nos receber, mas precisamos
igualmente abrir as portas do coração.
Sim, a imortalidade é realidade gloriosa. E ouso acrescentar, é uma
realidade comovente porque apenas retrata a Bondade de Deus que não
nos criou para a destruição nem para o sofrimento.
A emoção poderá surgir em cada um de maneira diferente, pois são
vários os caminhos que fazem refletir. E poderá mesmo não te causar
emoção, mas vai te fazer pensar.
E antes de considerar tudo aquilo uma fantasia, leia o livro do mesmo
nome e busque embasamento em O Livro dos Espíritos, mas faça-o de
maneira imparcial, sem prevenções, raciocinando com as lições, é o
convite que faço ao leitor não habituado a tais reflexões e muitas
vezes resistente a tais ideias.
Belíssimo filme. Penso que é um marco na história humana. Sem
vulgaridades, sem fantasias e com esmero os produtores e atores,
demonstrando uma vez mais a criatividade e o talento nacionais,
fizeram uma obra prima do cinema. Que alegria, que gratidão, amigos em
toda parte!
E, claro, ideal que o leitor também leia o livro. Nosso Lar foi
psicografado por Chico Xavier, publicado em 1944, já vendeu mais de um
milhão de cópias, e é apenas o primeiro de uma série que ficou
conhecida com a Série André Luiz, composta de 13 obras de grande valor
científico-literário-filosófico-religioso.
Abraços Fraternos
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Caio...Adorei!!!!
"Eu não estou esperando por esse homem que não é só esse mas todos e nenhum como uma sede do que nunca bebi sem forma de águas apenas na estreiteza do aquiagora eu espero por ele desde que nasci e desde sempre soube que na hora da minha morte misturando memórias e delírios e antevisões um pouco antes a última coisa que perguntarei seria um mas onde está mas onde esteve esse tempo todo (...) Então você sempre esteve aí uma vida de procuras sem te achar e silêncio para então morrer de morte morrida sem volta de vida gasta marcada de muitas cicatrizes de vida retalhada por muitos cortes mas nunca mortais a ponto de impedir este ridículo ate na hora de minha morte amém."
CAIO F. ABREU
Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não consegurás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele(...)
Albert Einstein
”Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você... E o que os outros pensam, é problema deles.”
Martha Medeiros
Eu gosto de pessoas inteligentes que enxergam o mundo com humor. Tem muitas pessoas em quem eu bato o olho e penso: deve ser legal ser amiga dele. É gente que não carrega o mundo nas costas, que fala olhando nos olhos, que não se leva tão a sério, que é franca na hora do sim e na hora do não. É difícil sacar as qualidades de uma pessoa sem antes conhecê-la, mas intuição existe pra isso. Tenho vários amigos que enriquecem minha vida e se encaixam no meu conceito de “pessoas especiais”, mas meu coração é espaçoso e está em condições de receber novos inquilinos.
Caio Fernando Abreu
Caio Abreu Fernando
Caio Abreu Fernando ou Caio Fernando Loureiro de Abreu ( 12 setembro de 1948 , 25 de fevereiro de 1996 ) foi um jornalista e literária escritor.
Ele nasceu em nasceu em Rio Grande do Sul, Brasil, e estudou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul mas abandonou a academia antes de se formar a escrever para revistas de cultura pop, como Revista Nova, Revista Manchete, Revista Veja e Revista Pop.
Em 1968, Abreu foi colocado na lista de procurados pelo DOPS ou o Departamento Política Ordem de e Social, Um ramo repressivo do governo brasileiro , que operou durante anos, quando a repressão do regime militar no poder, mas encontrou refúgio na casa de campo da escritora brasileira Hilda Hilst, Localizado perto da cidade de Campinas, em estado de São Paulo. Durante o início dos anos 70 ele passou um ano num auto-exílio em Europa, Gastando o tempo em Inglaterra, Suécia, França, Holland e em Espanha.
Em 1983 ele se mudou de sua terra natal Porto Alegre, A capital do Rio Grande do Sul, para a cidade de Rio de JaneiroE em 1985 ele se mudou para a cidade de São Paulo. Abreu , em seguida, retornar à França em 1994, onde descobriu que ele era HIV positivo. Naquele mesmo ano ele voltou para casa para Porto Alegre definitivamente para viver com seus pais . Ele gostava de jardinagem antes de falecer há dois anos depois.
Aqui fica registrado minha admiração por esse grande escritor, que apesar de todo sofrimento escreveu sobre o amor, a paixão, nossos conflitos, nossas saudades, Caio fez mágica com as palavras, simplificou nossos sentimentos de uma maneira clara e ao mesmo tempo tão profunda, muita luzzzz amigo!!!!
Caio Abreu Fernando ou Caio Fernando Loureiro de Abreu ( 12 setembro de 1948 , 25 de fevereiro de 1996 ) foi um jornalista e literária escritor.
Ele nasceu em nasceu em Rio Grande do Sul, Brasil, e estudou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul mas abandonou a academia antes de se formar a escrever para revistas de cultura pop, como Revista Nova, Revista Manchete, Revista Veja e Revista Pop.
Em 1968, Abreu foi colocado na lista de procurados pelo DOPS ou o Departamento Política Ordem de e Social, Um ramo repressivo do governo brasileiro , que operou durante anos, quando a repressão do regime militar no poder, mas encontrou refúgio na casa de campo da escritora brasileira Hilda Hilst, Localizado perto da cidade de Campinas, em estado de São Paulo. Durante o início dos anos 70 ele passou um ano num auto-exílio em Europa, Gastando o tempo em Inglaterra, Suécia, França, Holland e em Espanha.
Em 1983 ele se mudou de sua terra natal Porto Alegre, A capital do Rio Grande do Sul, para a cidade de Rio de JaneiroE em 1985 ele se mudou para a cidade de São Paulo. Abreu , em seguida, retornar à França em 1994, onde descobriu que ele era HIV positivo. Naquele mesmo ano ele voltou para casa para Porto Alegre definitivamente para viver com seus pais . Ele gostava de jardinagem antes de falecer há dois anos depois.
Aqui fica registrado minha admiração por esse grande escritor, que apesar de todo sofrimento escreveu sobre o amor, a paixão, nossos conflitos, nossas saudades, Caio fez mágica com as palavras, simplificou nossos sentimentos de uma maneira clara e ao mesmo tempo tão profunda, muita luzzzz amigo!!!!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Martha Medeiros
"O Caminho é este, tem pedra, tem sol, tem bandido, tem mocinho,
tem você amando, tem você sozinho, é só escolher, ou vai,
ou fica. Fui."
tem você amando, tem você sozinho, é só escolher, ou vai,
ou fica. Fui."
é a vida...
"Isso também passa" - Chico Xavier.
Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:'ISSO TAMBÉM PASSA'.. Aí perguntaram para ele o porquê disso. E ele sem titubear disse que era para se lembrar que quando estivesse passando por momentos ruins,que eles iriam embora.Que iriam passar.E que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, não deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis também viriam novamente. E é exatamente disso que a vida é feita. MOMENTOS. Momentos os quais temos que passar sendo eles bom ou não, para o nosso próprio aprendizado. Por algum motivo nunca esquecendo do mais importante:"NADA É POR ACASO". Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte,da melhor forma possível... E ASSIM...
Todos os sentimentos e momentos ruins, são passageiros, hora ou outra eles simplesmente se levantam e vão embora, como uma visita de um parente indesejado que finalmente chegou ao fim: "Passar bem, até breve (ou não)". Do mesmo modo as alegrias também não são eternas, são várias, diversas, estão sempre perambulando por aí, batem a sua porta e pedem estadia por um tempo indeterminado... horas, dias, semanas, meses, enfim. Mas é inevitável! de uma forma ou de outra elas também se vão, e não devemos nos acomodar a sua presença, apenas aproveitá-la. É um ciclo interminavel de alegrias e tristezas para qual devemos estar preparados para receber e deixar partir seja qual for, bem assim: ISSO TAMBÉM PASSA...
Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:'ISSO TAMBÉM PASSA'.. Aí perguntaram para ele o porquê disso. E ele sem titubear disse que era para se lembrar que quando estivesse passando por momentos ruins,que eles iriam embora.Que iriam passar.E que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, não deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis também viriam novamente. E é exatamente disso que a vida é feita. MOMENTOS. Momentos os quais temos que passar sendo eles bom ou não, para o nosso próprio aprendizado. Por algum motivo nunca esquecendo do mais importante:"NADA É POR ACASO". Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte,da melhor forma possível... E ASSIM...
Todos os sentimentos e momentos ruins, são passageiros, hora ou outra eles simplesmente se levantam e vão embora, como uma visita de um parente indesejado que finalmente chegou ao fim: "Passar bem, até breve (ou não)". Do mesmo modo as alegrias também não são eternas, são várias, diversas, estão sempre perambulando por aí, batem a sua porta e pedem estadia por um tempo indeterminado... horas, dias, semanas, meses, enfim. Mas é inevitável! de uma forma ou de outra elas também se vão, e não devemos nos acomodar a sua presença, apenas aproveitá-la. É um ciclo interminavel de alegrias e tristezas para qual devemos estar preparados para receber e deixar partir seja qual for, bem assim: ISSO TAMBÉM PASSA...
Deixa Ficar Nana Caymmi
Deixa Ficar
Esse meu pensamento essa dor
Que amanha talvez eu já não esteja assim
Deixa ficar isto passa com o tempo e então
Possa de novo ter a vontade de ser feliz
E posso ate querer chorar e te ver sem rancor
Sem magoas no meu coração
So abrir o meu peito e dizer novamente
Deixa Ficar
Esse meu pensamento essa dor
Que amanha talvez eu já não esteja assim
Deixa ficar isto passa com o tempo e então
Possa de novo ter a vontade de ser feliz
E posso ate querer chorar e te ver sem rancor
Sema magoas no meu coração
So abrir o meu peito e dizer novamente

sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Camile Claudel
Filha de Louis-Prosper Claudel, hipotecário e Louise-Athanaïse Claudel, Camille Claudel passa sua infância em Villeneuve-sur-Fère, morando em um presbitério que seu avô materno, doutor Athanase Cerveaux, havia adquirido. Primeira a ser gerada pelo casal, quatro anos mais velha que Paul Claudel, ela impõe a este, assim como a sua irmã caçula Louise, sua forte personalidade. Segundo Paul, tendo declarado seu desejo de ser escultora, Camille previu também que ele se tornaria escritor e Louise musicista.
Seu pai, maravilhado com seu estupendo e precoce talento que, ainda na infância, produziu esculturas de ossos e esqueletos com impressionante verossimilhança, oferta-lhe todos os meios de desenvolver suas potencialidades. Sua mãe, por outro lado, não vê com bons olhos, colocando-se sempre contra todo aquele empreendimento, reagindo muitas vezes violentamente no sentido de reprovar a filha que traz incômodos e custos excessivos para a manutenção de seu "capricho".
Em 1881, parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin. É desta época que datam suas primeiras obras que nos são conhecidas: A Velha Helena (La Vieille Hélène — coleção particular) ou Paul aos treze anos (Paul à treize ans — Châteauroux). Rodin, impressionado pela solidez de seu trabalho, admite-a como aprendiz de seu ateliê da rua da Universidade em 1885 e é nesse momento que ela colaborará na execução das Portas do Inferno (Les Portes de l'Enfer) e do monumento Os Burgueses de Calais (Les Bourgeois de Calais).
Tendo deixado sua família pelo amor de Rodin, ela trabalha vários anos a serviço de seu mestre e mantendo-se à custa de sua própria criação. Por vezes, a obra de um e de outro são tão próximas que não se sabe qual obra do mestre ou da aluna inspirou um ou copiou o outro. Além disso, Camille Claudel enfrenta muito rapidamente duas grandes dificuldades: de um lado, Rodin não consegue decidir-se em deixar Rose Beuret, sua companheira devotada desde os primeiros anos difíceis, e de outro lado, alguns afirmam que suas obras seriam executadas por seu próprio mestre. Assim sendo, Camille tentará se distanciar, percebendo-se muito claramente essa tentativa de autonomia em sua obra (1880-94), tanto na escolha dos temas como no tratamento: A Valsa [1](La Valse — Museu Rodin) ou A Pequena Castelã [2] (La Petite Châtelaine, Museu Rodin). Esse distanciamento segue até o rompimento definitivo em 1898. A ruptura é marcada e contada pela famosa obra de título preciso: A Idade Madura [3] (L’Age Mûr – Museu d'Orsay).
Ferida e desorientada, Camille Claudel nutre então por Rodin um amor-ódio que a levará à paranóia. Ela instala-se então no número 19 do quai Bourbon e continua sua busca artística em grande solidão apesar do apoio de críticos como Octave Mirbeau, Mathias Morhardt, Louis Vauxcelles e do fundidor Eugène Blot. Este último organiza duas grandes exposições, esperando o reconhecimento e assim um benefício sentimental e financeiro para Camille Claudel. Suas exposições têm grande sucesso de crítica, mas Camille já está doente demais para se reconfortar com os elogios.
Depois de 1905, os períodos paranóicos de Camille multiplicam-se e acentuam-se. Ela crê em seus delírios que Rodin está apoderando de suas obras para moldá-las e expô-las como suas, que também o inspetor do Ministério das Belas-Artes está em conluio com Rodin, e que desconhecidos querem entrar em sua casa para lhe furtar as obras. Ela vive então em um grande abatimento físico e psicológico, não se alimentando mais e desconfiando de todos.
Seu pai, seu porto-seguro, morre em 3 de março de 1913. Em seguida, em 10 de março, ela é internada no manicômio de Ville-Evrard. A eclosão da Primeira Guerra Mundial levou-a a ser transferida para Villeneuve-lès-Avignon onde morre, após trinta anos de internação, em 19 de outubro de 1943, aos 79 anos incompletos.
Seu pai, maravilhado com seu estupendo e precoce talento que, ainda na infância, produziu esculturas de ossos e esqueletos com impressionante verossimilhança, oferta-lhe todos os meios de desenvolver suas potencialidades. Sua mãe, por outro lado, não vê com bons olhos, colocando-se sempre contra todo aquele empreendimento, reagindo muitas vezes violentamente no sentido de reprovar a filha que traz incômodos e custos excessivos para a manutenção de seu "capricho".
Em 1881, parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin. É desta época que datam suas primeiras obras que nos são conhecidas: A Velha Helena (La Vieille Hélène — coleção particular) ou Paul aos treze anos (Paul à treize ans — Châteauroux). Rodin, impressionado pela solidez de seu trabalho, admite-a como aprendiz de seu ateliê da rua da Universidade em 1885 e é nesse momento que ela colaborará na execução das Portas do Inferno (Les Portes de l'Enfer) e do monumento Os Burgueses de Calais (Les Bourgeois de Calais).
Tendo deixado sua família pelo amor de Rodin, ela trabalha vários anos a serviço de seu mestre e mantendo-se à custa de sua própria criação. Por vezes, a obra de um e de outro são tão próximas que não se sabe qual obra do mestre ou da aluna inspirou um ou copiou o outro. Além disso, Camille Claudel enfrenta muito rapidamente duas grandes dificuldades: de um lado, Rodin não consegue decidir-se em deixar Rose Beuret, sua companheira devotada desde os primeiros anos difíceis, e de outro lado, alguns afirmam que suas obras seriam executadas por seu próprio mestre. Assim sendo, Camille tentará se distanciar, percebendo-se muito claramente essa tentativa de autonomia em sua obra (1880-94), tanto na escolha dos temas como no tratamento: A Valsa [1](La Valse — Museu Rodin) ou A Pequena Castelã [2] (La Petite Châtelaine, Museu Rodin). Esse distanciamento segue até o rompimento definitivo em 1898. A ruptura é marcada e contada pela famosa obra de título preciso: A Idade Madura [3] (L’Age Mûr – Museu d'Orsay).
Ferida e desorientada, Camille Claudel nutre então por Rodin um amor-ódio que a levará à paranóia. Ela instala-se então no número 19 do quai Bourbon e continua sua busca artística em grande solidão apesar do apoio de críticos como Octave Mirbeau, Mathias Morhardt, Louis Vauxcelles e do fundidor Eugène Blot. Este último organiza duas grandes exposições, esperando o reconhecimento e assim um benefício sentimental e financeiro para Camille Claudel. Suas exposições têm grande sucesso de crítica, mas Camille já está doente demais para se reconfortar com os elogios.
Depois de 1905, os períodos paranóicos de Camille multiplicam-se e acentuam-se. Ela crê em seus delírios que Rodin está apoderando de suas obras para moldá-las e expô-las como suas, que também o inspetor do Ministério das Belas-Artes está em conluio com Rodin, e que desconhecidos querem entrar em sua casa para lhe furtar as obras. Ela vive então em um grande abatimento físico e psicológico, não se alimentando mais e desconfiando de todos.
Seu pai, seu porto-seguro, morre em 3 de março de 1913. Em seguida, em 10 de março, ela é internada no manicômio de Ville-Evrard. A eclosão da Primeira Guerra Mundial levou-a a ser transferida para Villeneuve-lès-Avignon onde morre, após trinta anos de internação, em 19 de outubro de 1943, aos 79 anos incompletos.
Auguste Rodin
Nascido François-Auguste-René Rodin, as primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo foi aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou. Trabalhou inicialmente como ornamentista, modelador, prático e cinzelador.
A exemplo do que tantas vezes aconteceu com os grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), não foi aceita no Salon de Paris. A justificativa do júri foi que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se basearia no conceito de "non finito". No ano de 1875, Rodin conheceu Meunier e realizou uma viagem à Itália, de importância fundamental para sua futura estatuária. Lá se interessou principalmente pela obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influência esta que o libertou do academicismo. Na sua volta, o escultor visitou e estudou as catedrais góticas. Em pouco tempo criou seu famoso São João Batista Pregando (1878).
Suas obras mais célebres, O Beijo, que faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma série, e o retrato de Balzac confirmam isso. Tem hoje um museu em Paris dedicado as suas obras e vida (o Museu Rodin), situado no Hôtel Biron, ao lado do Hôtel des Invalides, túmulo de Napoleão.
Rodin teve como assistente a escultora Camille Claudel, com quem teve um romance e cujos trabalhos são muitas vezes confundidos com os de Rodin. Camille acreditava que Rodin queria se apropriar dos seus trabalhos. À época, foi considerada insana e terminou seus dias internada em um manicômio.
Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.
A exemplo do que tantas vezes aconteceu com os grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), não foi aceita no Salon de Paris. A justificativa do júri foi que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se basearia no conceito de "non finito". No ano de 1875, Rodin conheceu Meunier e realizou uma viagem à Itália, de importância fundamental para sua futura estatuária. Lá se interessou principalmente pela obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influência esta que o libertou do academicismo. Na sua volta, o escultor visitou e estudou as catedrais góticas. Em pouco tempo criou seu famoso São João Batista Pregando (1878).
Suas obras mais célebres, O Beijo, que faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma série, e o retrato de Balzac confirmam isso. Tem hoje um museu em Paris dedicado as suas obras e vida (o Museu Rodin), situado no Hôtel Biron, ao lado do Hôtel des Invalides, túmulo de Napoleão.
Rodin teve como assistente a escultora Camille Claudel, com quem teve um romance e cujos trabalhos são muitas vezes confundidos com os de Rodin. Camille acreditava que Rodin queria se apropriar dos seus trabalhos. À época, foi considerada insana e terminou seus dias internada em um manicômio.
Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.
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