domingo, 26 de setembro de 2010

Falando Sobre o Filme Nosso L ar

Comovente realidade (Orson Peter Carrara)



Realmente emociona, leva às lágrimas e faz refletir maduramente sobre
o quanto falta ainda fazer por nós mesmos e uns pelos outros. Esse
“fazer” por nós mesmos na indicação clara de quanto precisamos
disciplinar o próprio comportamento, de quanto precisamos nos
desprender de tendências egoísticas ou rebeldes, de apegos ou vaidades
tolas e pretensiosas. E o “fazer” uns pelos outros, no estímulo vivo
que oferece para a solidariedade e a compreensão com as dificuldades
alheias.
Mas não é só. Ele reflete a realidade. E o faz de maneira comovente.
Os momentos ali retratados, fazendo pensar sobre os valores da
família, dos laços de afeto, da responsabilidade individual perante a
vida, entre tantos outros, por meio de uma realidade palpável pelo
raciocínio e pela sensibilidade, levaram-me às lágrimas.
Principalmente por perceber o esforço na propagação da imortalidade da
alma.
Não há equívocos, não há fantasias, não há distorções, apesar das
adaptações próprias para uma produção cinematográfica. Sim,
exatamente, falamos do filme Nosso Lar. Espetacular, extraordinária
produção do cinema nacional.
Vá ver amigo (a). E não precisa se assustar, caso você não tenha
contato com os ensinos do Espiritismo. A realidade de sofrimento, no
início do filme, apenas reflete a distância do personagem com os
valores reais da virtude e da vinculação com os autênticos valores da
alma, entre eles a prece, é óbvio. E considere ainda que ninguém nunca
está desamparado. Sempre haverá alguém a nos receber, mas precisamos
igualmente abrir as portas do coração.
Sim, a imortalidade é realidade gloriosa. E ouso acrescentar, é uma
realidade comovente porque apenas retrata a Bondade de Deus que não
nos criou para a destruição nem para o sofrimento.
A emoção poderá surgir em cada um de maneira diferente, pois são
vários os caminhos que fazem refletir. E poderá mesmo não te causar
emoção, mas vai te fazer pensar.
E antes de considerar tudo aquilo uma fantasia, leia o livro do mesmo
nome e busque embasamento em O Livro dos Espíritos, mas faça-o de
maneira imparcial, sem prevenções, raciocinando com as lições, é o
convite que faço ao leitor não habituado a tais reflexões e muitas
vezes resistente a tais ideias.
Belíssimo filme. Penso que é um marco na história humana. Sem
vulgaridades, sem fantasias e com esmero os produtores e atores,
demonstrando uma vez mais a criatividade e o talento nacionais,
fizeram uma obra prima do cinema. Que alegria, que gratidão, amigos em
toda parte!

E, claro, ideal que o leitor também leia o livro. Nosso Lar foi
psicografado por Chico Xavier, publicado em 1944, já vendeu mais de um
milhão de cópias, e é apenas o primeiro de uma série que ficou
conhecida com a Série André Luiz, composta de 13 obras de grande valor
científico-literário-filosófico-religioso.

Abraços Fraternos




























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