No oriente, a concepção de morte é outra. Beira a poesia. O entendimento é que assim como a natureza segue um fluxo de existência em forma de ciclos, primavera nascendo, verão crescendo, outono dando frutos e inverno morrendo para logo renascer na primavera, na concepção do viver da filosofia oriental, o ser humano também segue um ciclo de existências. Um fluir chamado de samsara, palavra sânscrita que pode ser entendida por fluir, seguir.
Para o hindus, a alma humana, ou atman segue reencarnando nesta roda de samsara buscando o máximo de aprendizado até atingir a sabedoria plena, quando o atman, se liberta, transcendendo a existência se fundindo em Brâman, o principio da existência, o Divino.

Seja qual religião a sua, a idéia de uma vida além da morte, sempre se faz presente, sendo que, como dizem os kardecistas, a reencarnação é uma questão de justiça. Justiça com as almas que cumpriram seu papel neste vida e que merecem voltar em outras para aprender mais e mais...
E, crendo ou não em reencarnação, em paraíso, em samsara, ou outra conotação que seja, importante sabermos que nossa existência neste mundo, deve ser aproveitado ao máximo. Que cada dia que nasce, nasce uma possibilidade de fazer bem a alguém e a si mesmo.
Vivamos este dia dos mortos, por um lado lembrando dos nossos mortos mas por outro, vivendo intensamente a vida que ainda nos pertence.
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